terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DUAS por DEZ

Bom, estou meio perdido ainda sem saber como começar, mas como tenho que achar um começo, vamos lá, no momento exato em que tudo aconteceu, não pera, ta tudo errado, não vou começar por aqui, voltemos então há alguns anos atrás...

O engraçado é que quando se é pequeno você ouve diversas bobagens e acredita em todas elas, pois somos ensinados a acreditar nos “adultos”, por serem mais velhos e “mais sábios”, porem com o passar do tempo você percebe que cresceu em meio a um bolo tão grande de mentiras que acabamos por usá-las como escudos para não enfrentar as diversas realidades constantes do dia a dia.

Com certeza você já deve ter ouvido falar em Papai Noel, em Fada do Dente, Bicho Papão, Homem do Saco, Curupira, Saci Perere, Fadas, Duendes, Cobra de Duas Cabeças, Coelhinho da Páscoa, enfim a verdade é que crescemos acreditando em coisas bobas, primeiro porque são inventadas por “adultos”, segundo que os “adultos” são egoísta, terceiro que esses mesmos “adultos” que te ensinaram essas bobagens, foram ensinados há acreditarem nesta mesma bobagem ( o que de fato não muda poha nenhuma, mas enfim...). Então nada mais é do que um ciclo lucrativo, primeiro que a sociedade foi criada sendo imposta a ter medo de alguma coisa, não interessa o que, mas você tem que ter medo de algo e se você não tem, eles criam algo novo que possa te dar medo, enfim resumindo, seu medo nada mais é que um lucro bem gordo para a sociedade “intocável”.

Quando se é criança, tudo é lindo, tudo é mágico, tudo é fora do comum, mas ela ainda nem se quer sabe o que é comum (então digamos que, foda-se, vamos embora ela  não vai entende merda nenhuma, mas...).O mais intrigante sobre a criação mais poderosa que já inventaram ser indestrutível em quaisquer argumentos, são apenas duas palavras com um total de dez letras, mas não são simples palavras, são palavras grandiosas, não por seu tamanho e sim pelo seu potencial de dominação mental, engraçado que quando nos referimos á essas palavras esquecemo-nos do tamanho peso que ela podem acarretar no desenvolver de uma criança ou até mesmo de um “adulto” ( que embora formado fisicamente são meras crianças enclausuradas em mentes distorcidas.). Enfim podemos notar que a realidade é triste, por simplesmente ser uma distorção total das coisas, quando digo coisas digo fatos, acontecimentos, fatalidades reais.

Bom tem uma base agora, então partiremos do principio em que eu era criança, logicamente cresci no mesmo mundo que todos cresceram, quando digo mesmo mundo quero dizer mesma realidade e não classe social, mas o que realmente nos destaca em meio há tantas pessoas com princípios iguais, quando digo  princípios iguais digo a forma em que foi ensinado a acreditar nas tais bobagens citadas acima, de certa forma é formidável sentirmo-nos diferente ou de fato pensar diferente quanto á tese geração, pois geração nada mais é que um ciclo ultra mente vicioso de coisas que mudam repentinamente, porem esse padrão imposto a todas as gerações, são padrões utilizados como se não houvesse um prazo de validade, que no caso se analisarmos, muitas coisas já venceram, porem continuam em mercado. Quando cito: “Ciclo ultra mente “vicioso”, quero dizer que muitas coisas que passaram em tal época, não se é utilizado da mesma forma, serve como base e não como padrão, pois os ângulos mudam constantemente. Além de ciclo a palavra geração vem ligada a palavra evolução, evolução não significa esquecimento e sim aproveitamento de descobertas antigas, para então obter novas descobertas, nada se joga fora, tudo se aproveita, mas nada continua igual, tudo se transforma. E esse tem que ser o pensamento primordial para entender este flash de casos distintos. Quando era criança nunca acreditei muito em tudo que me contavam, me mostravam me tentavam ensinar, cresci com um princípio próprio chamado, “Duvide do óbvio e acredite no incerto, pois é menos decepcionante!”. 

Então sempre fui aquele tipo de aluno que nunca perguntava nada pro professor, mas sempre procurava saber de onde ele tirava aquela base estrutural de conhecimento que ele nos passava. O que mais me chamava atenção era que todos erguiam a mão para perguntar o óbvio e sem perceber eram as mesmas perguntas com apenas palavras trocadas, o que gera um sentido diferente ao se pronunciar. Mas me pergunto se essas mesmas crianças hoje em dia não se questionam sobre algo que tenha lhe sido impostar a achar que era verdade, não estou dizendo que isso de “impor a acha” o torne mentira, mas digo em sentido pessoal mesmo como: “ Será mesmo que Pedro Álvares Cabral foi quem descobriu o Brasil? Será que ele estava sozinho e foi o único a descobrir estas terras? Será que só existia ele interessado em achar ou descobri tais terras? Será que em suas viagens apenas existia ele e uma bússola para encontrar algo que nem mesmo ele sabia o que seria? Será que ele é tão bonzão assim que possa ser o único a levar o mérito pela descoberta sendo que comandava esquadras de 13 navios? Mas o mérito é só dele porque simplesmente foi nomeado o comandante das esquadras? Injusto não?!”... Com o passar dos anos foi difícil criar amizades simplesmente porque questionava tudo e então o peso das tais palavras totalizando dez letras, foram um chacoalho para muita coisa, que mesmo questionada, ainda havia bloqueios sócias impostos há mim, ainda há. São perguntas que deve se fazer mesmo que as pessoas te dêem respostas óbvias.




                                                         A Teoria das DUAS por DEZ.  

Sabe nunca acreditei no “Para Sempre” - duas palavras num total de dez letras- duas por dez. A maior criação intrigante que a sociedade possa ter inventado foi tais palavras, por mais argumentos plausíveis que você tenha uma hora você é pego pela faceta de acreditar no “Para Sempre”, se não quando criança é quando adulto (que cai entre nós é pior do que quando criança). Bom pelo menos quando pego pela faceta do acreditar no “Para Sempre”, você pode questionar de fato sua origem e criar seu próprio argumento, que no caso é inabalável simplesmente porque é seu. Os indivíduos desta sociedade intrigante têm o péssimo hábito de achar que são de fato indivíduos de forte personalidade, mas não passam de meros assistentes do telefone sem fio da vida. Sabe por quê? (é óbvio que você ira fala não, mas talvez não porque de fato não saiba, mas porque procurará me destruir em meu raciocínio lógico com seus argumentos óbvios. Pois é isso que move esse grande telefone sem fio da vida).  O problema é que se eu te perguntar que cor você gosta, você me dirá, há aquelas exceções que dizem: “Há sla, não tenho uma preferida, gosto de varias.”, acreditem, essas são as exceções mais fáceis de ser flexível a uma possível racionalidade, como são chamadas de Maria vai com as outras, você já deve ter ouvido esta expressão ou do seu Pai, Mãe, Tio, Tia, Vô, Vó, Amigos, Colegas, Professor, Chefe, Comerciante, seja quem for você já deve ter ouvido em alguma fase da sua vida esta expressão. Pois é, normal uns apontarem os dedos para os outros, porem quando esses charlatões da boa razão são questionados quanto ao porque de tal gosto, não sabem explicar. Sabe por quê? Porque todos são ligados a esse telefone sem fio da vida ao qual eu posso inventar uma cor qualquer, e quando me perguntarem qual é minha cor preferida e eu disser Roxamaverde, vão me questionar por não conhecerem está cor, porem com o passar do tempo criasse o roxamaverde e ai se torna uma cor de fato. Mas é algo que inventei, pois é isso que o telefone sem fio faz, cria algo (inventa) e repassa.










[...] Continuação Em Breve.